“O ladrão quer somente roubar, matar e destruir. Eu vim para trazer vida e vida transbordante”.
João 10.10
Leitura do dia
João 10 a 12
A nossa missão
Nos capítulos 10 a 12 encontramos afirmada e reafirmada a identidade de Jesus: Ele é o bom pastor, Ele abre o caminho para o céu, Ele é o que nos ressuscitará. Apesar disso, continua o plano de alguns judeus: matar o Salvador.
Então, Ele entra em Jerusalém, sabendo o que o aguarda.
No final desses capítulos (João 12.44-50), encontramos também um resumo da missão de Jesus, que deve ser também a nossa.
Reflexão do dia
Os três irmãos
Jesus chega a Betânia, onde uma família amiga (composta por Lázaro, Marta e Maria) vive, mas Lázaro está morto. Havia muitos amigos na casa do falecido para consolar suas irmãs.
Quando corre a notícia de que Jesus vem vindo, os amigos correm em sua direção e o alcançam fora da aldeia. Marta, indignada com a demora — tanto seus irmãos fizeram por ele — também corre. Maria, também indignada com a demora — grande era a amizade deles, desde quando lhe ungiu os pés com os cabelos dela (João 12.3) — não corre: fica em casa.
Jesus sente sua falta e manda chamá-la.
Ela se aproxima, acompanhada pelos que a consolavam em casa. Quando Jesus a vê em prantos, chora também e, guiado pela amiga, vai até o túmulo de Lázaro, uma gruta protegida por uma pesada pedra.
Diante de exclamações diversas sobre seu amor pelo falecido, sobre sua omissão em sua enfermidade e sobre o cheiro forte que vinha do sepulcro, Jesus dá a primeira ordem aos amigos ali:
Tirem a pedra.
E eles tiraram a pedra.
Jesus olha para dentro do sepulcro e faz uma oração, curta e serena:
— Pai, graças te dou porque me ouviste.
Então, com a mesma serenidade, o coração em chamas, dá a segunda ordem, diretamente a Lázaro:
— Vem para fora!
Diante de olhos perplexos, o amigo vem saindo do sepulcro, caminhando com dificuldade, por causa da sua mortalha.
Jesus dá a terceira ordem, agora para os amigos novamente:
Tirem a mortalha dele, para que possa ir embora.
E Lázaro volta para casa.
Pensamento do dia
“Como é estranho esse medo da morte! Nunca temos medo de um pôr do sol”. (George MacDonald, 1824-1905)
Oração do dia
“Tu sabes, ó Deus Eterno,
Que não há orgulho no meu coração
E que não levanto contra ninguém a minha mão.
Tu sabes que não me domina a vil ambição,
Querendo coisas que não devia desejar”. (Salmo 131.1)